domingo, 29 de novembro de 2009


A ONG Millenium sediada em São Paulo tem seu foco de atuação na ecologia urbana. Incentiva iniciativas que geram equilíbrio e qualidade no ecossistema urbano: desde atravessar a rua pela faixa, não depredar orelhões, até coletar seletivamente o lixo. Ano passado a ONG tabulou os resultados de uma pesquisa de opinião no bairro de Perdizes na Capital e o fenômeno urbano mais votado como urgente e prioritário pelos moradores foi o cocô dos cachorros nas calçadas. O diretor da Millenium ficou perplexo e apesar do susto inicial, a organização topou o desafio e está desenvolvendo uma metodologia pioneira. Recebe pedidos de orientação, informação e assistência técnica de cidades de várias regiões do país, inclusive do Rio de Janeiro, para onde pretende expandir sua atuação no ano que vem.
O fundamento básico da campanha é difundir informação aos moradores de Perdizes e Higienópolis – bairro paulista com maior concentração de cães –, onde há seis meses está sendo implementada a experiência piloto da campanha “Calçada Limpa”, que a ONG pretende expandir para os demais bairros da capital. “Não adianta criar regras. A forma mais eficaz de resolver o problema é a educação”, afirma Andrade. As ações consistem em incursões educativas, feitas por equipes da ONG e voluntários, aos locais públicos com maior incidência de dejetos dos animais: praças, parques, quadras com edificações de muros prolongados etc.
A abordagem feita pela Millenium se baseia em quatro pontos:
• Respeito aos próprios cães: não coletar o cocô torna discriminados os animais, não seus donos.
• É um ato de cidadania, de respeito ao local público. Quem recolhe as fezes do seu cachorrinho também não joga lixo na calçada, desenvolve melhor seu conceito de cidadania e respeito ao espaço público.
• Respeito ao próximo: o gesto cria uma grande condição de sociabilidade.
• Questão de saúde pública tanto para humanos quanto para animais. A sujeira orgânica nas calçadas contamina o ambiente urbano, com conseqüências para todos.

Faça sua parte!

Além dos cocos de cachorros a quantidade de lixo e sujeira no bairro é absurda.
Diante das opiniões dos próprios moradores do bairro, a conclusão é que a solução está na própria população, na educação e conscientização de todos.
Se as pessoas jogam lixo, papéis, latinhas, todo tipo de lixo nas ruas, por que elas recolheriam os dejetos de seu cachorro não é mesmo?
É, é a dura realidade, um problema razoavelmente pequeno, porém uma resolução muito delicada precisamos nos conscientizar e entender que para uma cidade, um país, um Brasil melhor todos nós TEMOS QUE PARTICIPAR!

FAÇA SUA PARTE, ELA FAZ A DIFERENÇA!

Se cada um cuidar do seu próprio bairro, com certeza o problema vai diminuir e muito.

As placas para ajudar a conscientizar!




Cansado de brigar com os vizinhos e de pisar em cocô de cachorro quando andava pelas ruas de seu bairro, o representante comercial Marcus Vinicius Zacharias Pinheiro, de 52 anos, resolveu tomar uma atitude. Munido de bom-humor, ele criou 40 diferentes frases incentivando os donos a recolherem a sujeira produzida por seus animais, imprimiu em folhas de papel, as plastificou e distribuiu por seu quarteirão em Moema, na Zona Sul de São Paulo. A cruzada pelo direito de não levar sujeira para casa contou com a simpatia local, e segundo ele, melhorou o problema em 90%.

Placas espalhadas por rua de Moema alertam donos de cães para recolherem a sujeira produzida por seus animais
“Onde a gente sinalizou, a melhora foi significante. Alguns donos começaram a usar o material para a coleta, outros levaram o cachorro para passear em outra rua. Eles ficam com vergonha de estar naquele espaço”, disse Pinheiro, que, apesar da campanha, não é contra os animais. “Já tive cachorro, mas acho que não cabe em apartamento. Sempre fui muito voltado ao respeito ao espaço do meio ambiente, do vizinho. A minha liberdade acaba quando começa a do outro.”

As placas podem ser vistas na Rua Rouxinol, entre as ruas Inhambu e Tuim. Elas foram instaladas em jardins, postes e lixeiras e contam com ilustrações espirituosas para chamar a atenção de quem passa. A medida, tomada há cerca de 40 dias, veio após muito estresse e muitas reclamações sobre o assunto. A solução, entretanto, foi com a tentativa de evitar brigas.

“É com humor que a gente combate. Se eu usar uma palavra de baixo calão, vai se tornar estúpido, acabo perdendo um pouco da razão. Começa a ter um outro sentido”, conta o representante comercial.

Por isso, as frases apelam para o bom senso e para a educação dos moradores de Moema, bairro de uma área nobre de São Paulo. Algumas parecem até anúncio de emprego. “Você é dinâmico? Se comunica bem? Quer progredir na vida? Sua chance chegou! Comece já limpando os dejetos de seu cão”, diz uma delas, instalada em um poste.

Em outras, a linguagem é juvenil e até infantil em alguns casos. A medida faz ampliar a campanha para todas as faixas etárias. Pinheiro cita um episódio recente em que quase arranjou briga com uma mulher acompanhada de seus dois filhos na rua. “O cachorro fez cocô no jardim de um restaurante. A dona tentou limpar, mas não conseguiu. Ela pediu água no restaurante, que negou. Então, falou ‘Vai ficar assim!’, e foi embora. Eu disse que era responsabilidade dela limpar, e ela disse ‘O senhor é um chato, está errado!’”, conta ele.

O caso lembra um problema frequente apontado pelo representante comercial: muitos donos até carregam sacos plásticos para recolher a sujeira, mas a largam em qualquer lugar. Outro problema é a urina dos cães – segundo ele, se os saquinhos já são poucos, os donos que carregam garrafinhas com água com detergente para limpar o xixi são raros.

sábado, 28 de novembro de 2009

O Cocô de cachorro pelo Mundo


Cocô de cachorro é igual no mundo inteiro, só muda o nome. Na França, atende pelo elegante nome de “la crotte”. Talvez pela importância dos cães naquele país: Paris abriga nada menos do que 200 mil cachorrinhos. A Prefeitura recolhe exatas 16 toneladas diárias de “crotte”, responsáveis por cerca de 650 acidentes por ano, com muitas vítimas de “derrapagens” acabando em hospitais.
O problema é tamanho que, em sua gestão à frente da Prefeitura de Paris, o atual presidente da República, Jacques Chirac, criou um batalhão de motocrottes, motoqueiros que percorrem as ruas equipados com um aspirador específico para o famoso “la crotte”. O atual prefeito da capital francesa, Bertrand Delanoë, somou a instituição de multas pesadas (1,2 mil francos, equivalentes a 420 reais, ou 3 mil francos – cerca de mil reais – para os reincidentes) à ação educativa. Uma brigada anticrotte de 2 mil pessoas foi contratada para convencer os donos dos cãezinhos a manter as ruas limpas. Os brigadistas distribuem saquinhos plásticos e explicam às pessoas como fazer a ramassage (recolhimento da crotte).
Hoje em São Paulo,em média, 12 pessoas ligam diariamente para a prefeitura para solicitar a limpeza de vias públicas -sujas claro que não só por fezes de cachorro, mas na maioria.
Fixada em 2001, a lei municipal 13.131 estipula uma multa de R$ 10 para quem não recolher das ruas as fezes de animal longe dos valores da Lei Cidade Limpa, de no mínimo R$ 10 mil para quem descumpri-la. De difícil fiscalização, como reconhece a própria prefeitura que não informou se já foi registrada alguma punição, os moradores vão se virando para contornar a sujeira.
E com certeza não deve estar sendo aplicada, pois nada esta sendo feito para contornar essa situação desagradável do cocos pelas calçadas de São Paulo.

domingo, 22 de novembro de 2009

A LEI - Não a sujeira do cão


De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfal Pet), o Brasil possui 30 milhões de cães, o que em linhas gerais dá um cachorro para cada seis humanos. Na medida em que prédios residenciais permitem cada vez mais a moradia de cães, o que se vê nos grandes centros é um exército cada vez maior de simpáticos quadrúpedes passeando pelas ruas. Porém, nem todos os totós estão habituados a limitar sua higiene pessoal à área especialmente demarcada do lar, o que gera um sem-número de obstáculos para pedestres. E vamos falar a verdade: não existe pessoa no mundo que goste de esmagar um dejeto alheio com a sola do sapato.
São Paulo já adotou lei municipal similar à famosa lei “Pooper Scooper” (algo como “sujou, catou”), sancionada em 1978 na cidade de Nova York. A lei orienta os donos a saírem com seus cães para a rua devidamente munidos de sacos plásticos e outras ferramentas para sanitização de calçadas. Infelizmente, lei no Brasil é para ser cumprida diante dos olhos do guarda. Uma infinidade de pessoas sem respeito pela coletividade, deixam seus cães totalmente livres para sujar. Resta aos donos de imóveis residenciais, preocupados com suas calçadas, promover a conscientização em tons bem humorados, já que a situação é tão desagradável que o comportamento correto deveria ser óbvio.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Moema e seu problema.

Bom dia pessoas, esse é nosso primeiro post. Estamos aqui para conscientizar as pessoas, sobre os problemas que o bairro de Moema tem em relação as fezes dos muitos cachorros que residem no bairro.

Moema é um dos bairros mais charmosos da Zona Sul com seus prédios modernos de empresas e residências, algumas casas antigas tombadas pelo patrimônio público, considerado um dos melhores bairros para se viver na cidade.
Hoje, Moema lidera o ranking do IDH em São Paulo (0,961), e tem a segunda renda média da cidade, sendo superada apenas pelo Morumbi.
Porém, o que vemos atualmente são moradores com falta de conscientização, um bairro residencial considerado um dos mais charmosos e quando se anda pelas calçadas é sempre perigoso encontrar fezes de cachorros pelas ruas.
Isso é um problema que vem se tornando cada vez mais polemico e problemático.
A quantidade de coco espalhados pelas calçadas realmente é muito grande e desconfortável.
Já foi um grande avanço, quase um marco de civilização o uso das sacolas plásticas durante o passeio com os cachorros pelas calçadas.
Porém ainda há muito terreno “minado” pela cidade, e o bairro de Moema é um grande exemplo destas situações, basta andar pelas ruas do bairro para entender que o problema ainda é existente, e que as pessoas ainda não estão conscientes desse problema.