sábado, 28 de novembro de 2009

O Cocô de cachorro pelo Mundo


Cocô de cachorro é igual no mundo inteiro, só muda o nome. Na França, atende pelo elegante nome de “la crotte”. Talvez pela importância dos cães naquele país: Paris abriga nada menos do que 200 mil cachorrinhos. A Prefeitura recolhe exatas 16 toneladas diárias de “crotte”, responsáveis por cerca de 650 acidentes por ano, com muitas vítimas de “derrapagens” acabando em hospitais.
O problema é tamanho que, em sua gestão à frente da Prefeitura de Paris, o atual presidente da República, Jacques Chirac, criou um batalhão de motocrottes, motoqueiros que percorrem as ruas equipados com um aspirador específico para o famoso “la crotte”. O atual prefeito da capital francesa, Bertrand Delanoë, somou a instituição de multas pesadas (1,2 mil francos, equivalentes a 420 reais, ou 3 mil francos – cerca de mil reais – para os reincidentes) à ação educativa. Uma brigada anticrotte de 2 mil pessoas foi contratada para convencer os donos dos cãezinhos a manter as ruas limpas. Os brigadistas distribuem saquinhos plásticos e explicam às pessoas como fazer a ramassage (recolhimento da crotte).
Hoje em São Paulo,em média, 12 pessoas ligam diariamente para a prefeitura para solicitar a limpeza de vias públicas -sujas claro que não só por fezes de cachorro, mas na maioria.
Fixada em 2001, a lei municipal 13.131 estipula uma multa de R$ 10 para quem não recolher das ruas as fezes de animal longe dos valores da Lei Cidade Limpa, de no mínimo R$ 10 mil para quem descumpri-la. De difícil fiscalização, como reconhece a própria prefeitura que não informou se já foi registrada alguma punição, os moradores vão se virando para contornar a sujeira.
E com certeza não deve estar sendo aplicada, pois nada esta sendo feito para contornar essa situação desagradável do cocos pelas calçadas de São Paulo.

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